sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sensivel Rumo

Tudo tem alma.
Tudo pulsa, vibra.
Silva em ventos rápidos,
corre em trilhas invisíveis.

Minha alma inquieta,
descansa no vento,
repousa no tornado.
Não te assustes com suas voltas.

Vento e voltas são próximos, afinal.
Tu és vento,
tu és revolta,
e não te deixas aprisionar.

Ventos, voltas, vultos
são todos inevitáveis.
Também as reviravoltas,
quando te tentam prender.

Minha alma revolta,
seu descanso é a guerra.
Sua paz é liberdade,
suas armas são suas revoltas.

Vento, voltas, revoltas.
Basta de cadeias,
basta de ilusões e mentiras.
Tolo é quem busca reter o vento.


Dedicado a meu sonho morto

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