Tudo tem alma.
Tudo pulsa, vibra.
Silva em ventos rápidos,
corre em trilhas invisíveis.
Minha alma inquieta,
descansa no vento,
repousa no tornado.
Não te assustes com suas voltas.
Vento e voltas são próximos, afinal.
Tu és vento,
tu és revolta,
e não te deixas aprisionar.
Ventos, voltas, vultos
são todos inevitáveis.
Também as reviravoltas,
quando te tentam prender.
Minha alma revolta,
seu descanso é a guerra.
Sua paz é liberdade,
suas armas são suas revoltas.
Vento, voltas, revoltas.
Basta de cadeias,
basta de ilusões e mentiras.
Tolo é quem busca reter o vento.
Dedicado a meu sonho morto
Nenhum comentário:
Postar um comentário